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Contos |
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A Árvore e o Anjo Azul |
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Levantei rapidamente da cama me preparando para mais um dia de trabalho; passei à cozinha para saborear o café lendo as páginas do jornal do dia. No virar das últimas folhas, lembrei que tinha que varrer a varanda, recolher as folhas e sementes que a imensa Ficus Benjamin espalha sempre pelo terraço entupindo o ralo e provocando um alagamento, como uma piscina.
Largo o café pela metade, com a vassoura na mão, abro a porta da varanda mas, a visão de fora deixa-me pasma: um homem moreno com uma motoserra na mão, já partiu quase todos os galhos da imensa árvore.
Minha árvore amiga chora e eu, encolhida no canto do quarto, choro com ela. Os sabiás e bem-te-vi voavam tontamente , procurando no vácuo os ninhos perdidos e o abrigo; não entendiam o porquê da grande árvore não estar mais lá.
Olho novamente e vejo apenas dois galhos nús como dois braços estendidos para o alto, implorando ao céu pela vida. Sabia que um dia ela ia ser arrancada, estava crescendo demais e suas raízes estragavam a calçada e ia solo abaixo até a garagem do prédio prejudicando as fiações.
Lembrava dos dias que ela vedava minha intimidade dos olhos curiosos da rua, suas ramagens tocavam o meu pequeno jardim e eu estendia os braços doando, carinhosamente, todo meu afeto por ela.
Ah! Coisa curiosa! Meu quarto ficou agora tão claro que me ofuscou! Percebi que havia muito tempo o sol não mais entrava e que, agora, sem cerimônia, invadia-o sorridente; e meu pequeno jardim mostrava todo o seu dote aos transeuntes que, antes, não o podiam ver. As caliandras vermelhas sorriam faceiras para os raios solares, junto aos gerânios e azaléias de inverno.
Não estou aqui a divagar sobre árvores e caliandras, menos sobre sabiás e bem-te-vi; estou reportando à belíssima lição que um Anjo Azul, debruçado amigavelmente sobre meu ombro, sussurrou: - Esta árvore que amavas era para ti uma fonte de energia e proteção, a cada toque em suas folhas lustrosas recebias corrente equilibrante que a Natureza doa, incansávelmente, aos homens; mas, ao mesmo tempo que te protegia ela impedia os raios solares, altamente salutares, penetrassem seu dormitório.
É o símbolo da criatura que ama demasiado uma outra, bloqueando a esta, a absorção das energias necessárias ao seu crescimento espiritual. Muitas vezes o afastamento é necessário para haver o desenvolvimento.
Depois vi na calçada, os vizinhos recolhendo pedaços de tronco com pequenas pontas de raízes; disseram que serviam para fazer mudas e que iam plantar nos sítios que possuíam.
Novamente o Anjo pousou suas palavras de amor nos meus pensamentos: - Assim como uma árvore destruída, repartida, pode renascer em várias porções de si mesma, a criatura é afastada do seu grande afeto para aprender a repatir este amor aos carentes dele.
Esse Anjo de azulíneo manto, explicou poeticamente o porquê de vermos tantos casos, hoje, de criaturas que se sentem separadas de seus mais profundos amores. Quantos procuram a alma de sua alma? Quantos se sentem sozinhos, mesmo acompanhados? Muitos dos que encontram o seu verdadeiro par não passam a viver num universo em que só eles habitam? Como o Amor Universal pode crescer dentro deste universo à dois?
A grande lição do Anjo Azul foi mostrar que estamos afastados da nossa alma gêmea para aprender a amar à Humanidade. Depois... com o coração ampliado ao mundo... voltaremos para ela. |
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Fonte: Minuto Poético |
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EDITORIAIS |
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DIA NACIONAL DO IDOSO
A lei nº 11.433, de 28 de dezembro de 2006, em seu artigo primeiro instituí o Dia Nacional do Idoso, a ser celebrado no dia 1o de outubro de cada ano.
Dessa forma, pelo costume comemora-se em 27 de setembro e por lei em 1º de outubro. |
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JANEIRO BRANCO
Depois do outubro rosa e o novembro azul, surge o janeiro branco que é uma campanha, que permite dar uma visibilidade às questões da saúde emocional, debater e difundir uma reflexão sobre a saúde mental. |
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31 de Outubro: Dia do Evangelho
O dia 31 de Outubro agora no Brasil, após a Lei número 13.246/2016, fica instituído o como Dia Nacional da Proclamação do Evangelho e em seu artigo 20 fala sobre a ampla divulgação à proclamação do Evangelho, sem qualquer discriminação de credo dentre igrejas cristãs. |
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