"Fazei o que eu fazia, quando vivi na Terra: ao fim do dia, interrogava a minha consciência, passava revista ao que fizera e perguntava a mim mesmo se não faltara a algum dever (...)."
Quando estiverdes indecisos sobre o valor de uma de vossas ações, inquiri como a qualificaríeis, se praticada por outra pessoa." (O Livro dos Espíritos. Parte 3, cap. XII, perg. 919.)
Avaliar é uma atitude própria do ser humano diante de ações intencionais que promove. Entretanto, avaliar não é aprovar, desaprovar ou simplesmente medir conhecimentos.
É sobretudo, estar atento, no caso específico da Evangelização Infanto-Juvenil, aos resultados, isto é, às mudanças de comportamento, observáveis, ao longo do processo ensino-aprendizagem, por meio de:
1. Coleta de dados sobre comportamento cognitivo, afetivo e social, registrando os aspectos relacionados à frequência e à participação do evangelizando, e sobre aquisição de conhecimentos e mudanças de comportamento (observáveis).
2. Análise de dados levantados.
3. Comparação desses dados com os objetivos estabelecidos.
Desse estudo comparativo, pode-se inferir se os resultados esperados foram alcançados, total ou parcialmente, e concluir que medidas deverão ser tomadas para que o processo ensino-aprendizagem, efetivamente, favoreça a consecução dos objetivos da tarefa evangelizadora.
É oportuno salientar que, na coleta de dados sobre o comportamento (cognitivo, afetivo e social), devem figurar todos os envolvidos no processo educativo: evangelizador, evangelizando, família e meio social.
Em se tratando de Evangelização do homem, é fácil deduzir-se que os recursos acima apontados se referem a comportamentos, que podem ser identificados por todos os integrantes do processo do aprendizado específico - da Doutrina Espírita e do Evangelho de Jesus - porquanto as transformações internas, as grandes revoluções nos modos de sentir, de pensar e de agir constituem tarefa individual e dizem respeito à auto-avaliação de cada indivíduo, a caminho da evolução plena.
CECÍLIA ROCHA em "Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-Juvenil" - p. 25 e 26 - FEB - Rio de Janeiro - 2011. |