No dia 26 de julho comemora-se o dia dos avós. Essa data é mais conhecida como o dia da vovó, mas foi criada para homenagear Santa Ana e São Joaquim, pais de Maria e avós de Jesus Cristo.
E as imagens representativas dessa data eram a figura da avó de cabelos brancos, fazendo tricô na cadeira de balanço, as coisas mudaram, pois com o aumento da expectativa de vida os avós hoje dispõe de vitalidade para acompanhar as brincadeiras dos netos e ajudar na educação dos mesmos, sem interferência direta, pois é responsabilidade dos pais a educação dos filhos.
É inegável a importância dos avós em nossa vida, no livro Constelação familiar, psicografado por Divaldo Franco através do Espírito de Joanna de Ângelis, no capítulo 06, presença dos avós é abordado que os avós desempenham significativa importância, quando compreendem a função que lhes corresponde, não as extrapolando sob pretexto algum. Quando isso sucede, perturbações e destrambelhos nos relacionamentos ocorrem na estrutura doméstica.
É inadiável a compreensão dos deveres que a cada qual competem, de forma que não se interfiram reciprocamente nas realizações que lhes não dizem respeito. A convivência saudável deve estruturar-se na consideração que deve ser mantida entre os membros do mesmo clã, ninguém desejando superar os limites que lhe estão impostos, sob justificativas salvacionistas, sempre de resultados prejudiciais.
Avós são sempre bem-vindos, mas a educação dos filhos é prerrogativa dos pais. “[...], os Espíritos dos pais têm por missão desenvolver os de seus filhos pela educação. Constitui-lhes isso uma tarefa. Tornar-se-ão culpados, se vierem a falir no seu desempenho.” (Allan Kardec, em O Livro dos Espíritos, questão 208). Pois sabe-se que quando um espírito reencarna em uma família, a principal responsabilidade pela sua educação é dos pais. Os avós, no que pese a relevância da sua contribuição, já cumpriram esse papel na educação dos seus próprios filhos.
Na prática, porém, vê-se, com frequência, uma confusão de papéis, ocasionando graves consequências para a educação da criança e do jovem.
Cabe ressaltar que a presença dos avós é muito salutar no desenvolvimento do ser, pois os mesmos despertam o amor e paciência com os seus olhos de sabedoria e experiência. Não pode-se esquecer do cuidado que deve-se ter com os avós mais idosos, pois multiplicam-se, nos dias atuais, sob pretextos e justificações descabidos, o abandono aos pais idosos, afastados dos netos, atirados em prisões douradas - lares para terceira idade - onde não são visitados ou o são uma vez por ano, ou mesmo abandonados, muitas vezes na miséria, onde residem, longe dos netinhos que lhes constituiriam, com a inocência e garrulice peculiares à infância, motivos de alegria e de felicidade...
Todos, porém, envelhecem, enfermam e morrem - é lei da vida e os avós, na família, são bênçãos de amor que nunca se devem transformar em focos de desavenças ou de malquerença.
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