Contos
 
 
Justiça
 
 

    Quando criança eu tinha a mania de me sentir sempre injustiçado. Por um ou outro motivo, não me tinham feito justiça, sem perceber que, para mim, a "injustiça" era sempre qualquer restrição feita aos meus desejos, fantasias e vontades. E invariavelmente arrebentava em lágrimas de protesto.


   Um dia papai me chamou e disse:


   - Meu filho, vamos combinar uma coisa. Você sabe que papai não gosta de ver você triste, não é? Então nós vamos fazer o seguinte: cada vez que você chorar, escreva num papel a causa, coloque o papel no vaso azul, ali, sobre a escrivaninha. Deixe passar alguns dias e leia-o. Se achar que o assunto ainda o está aborrecendo, venha a mim, conte-me o caso e eu lhe prometo que corrigirei a injustiça que tiverem feito contra você. Combinado?


   Estava combinado. Nos primeiros dias eu enchi o vaso azul de anotações. Passadas no preto e branco, minhas queixas me pareciam perfeitamente justificadas.


   Passaram-se os dias e meu pai voltou a falar comigo.


   - Você já pode começar a reexaminar os seus papéis. Depois venha falar comigo.


   Comecei. Mas, estranhamente, constatei que minhas queixas eram banais e que, na realidade, não havia naquilo nada que pudesse motivar aborrecimento.


   Abreviei o espaço dos dias e, depois, passei a examinar os papéis horas depois dos acontecimentos. Verifiquei que não tinha nenhuma injustiça a exigir a reclamação de papai. E parei de chorar várias vezes ao dia, como estava acostumado a fazer.


   Hoje compreendo que tudo foi uma brincadeira de papai. Todavia, com grande habilidade ele me levou a refletir antes de agir. E desenvolveu em mim a compreensão, o respeito do que é justiça e injustiça em face do nosso egocentrismo, exigência de privilégios e pretensões descabidas.


   Com isso meu espírito de tolerância ganhou uma amplitude que me tem beneficiado ao longo de toda a vida.


   ***


   É de grande sabedoria a atitude deste Pai, "brincando" ensinou valores morais ao filho de uma forma consciente e com um aprendizado leve.


   Precisamos também prestar atenção em nós, nas nossas exigências para com o outro e com as nossas pretensões muitas vezes descabidas ou exageradas, observando nossas atitudes ou ações antes agir.

 
 
Fonte: Domínio Público
EDITORIAIS
 
DIA NACIONAL DO IDOSO

A lei nº 11.433, de 28 de dezembro de 2006, em seu artigo primeiro instituí o Dia Nacional do Idoso, a ser celebrado no dia 1o de outubro de cada ano.

Dessa forma, pelo costume comemora-se em 27 de setembro e por lei em 1º de outubro.

JANEIRO BRANCO

Depois do outubro rosa e o novembro azul, surge o janeiro branco que é uma campanha, que permite dar uma visibilidade às questões da saúde emocional, debater e difundir uma reflexão sobre a saúde mental.

31 de Outubro: Dia do Evangelho

O dia 31 de Outubro agora no Brasil, após a Lei número 13.246/2016, fica instituído o como Dia Nacional da Proclamação do Evangelho e em seu artigo 20 fala sobre a ampla divulgação à proclamação do Evangelho, sem qualquer discriminação de credo dentre igrejas cristãs.



 
 
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