Conteúdo Programático
 
 
I, II e III Ciclos - 7 a 12 anos
 
 

   Prefira sempre o real à figura. Leve as crianças a observarem e compararem tudo à sua volta.
  Faça  perguntas, levando-as a pensar sobre o que observam e comparam. Não antecipe as respostas. Dê um certo tempo para que pensem. Nosso grande desafio é levar as crianças a pensarem e chegarem às próprias conclusões pela observação, comparação e raciocínio próprio.
  Não pense que as crianças desta idade não conseguem raciocinar. Elas apenas tem dificuldades em raciocinar através do abstrato, do pensamento formal. Mas frente à realidade, usando o concreto, o observável, elas raciocinam, ou seja, pensam, analisam, comparam, concluem... É esse exercício do "pensar" que proporciona a construção do conhecimento.


   Material concreto:
  A turma de 7 a 12 anos poderá trabalhar noções mais profundas através de material concreto, com atividades reais e concretas, preparando o pensamento formal e abstrato que deverá ocorrer mais tarde. Confecção de maquetes, modelagens, pinturas, etc ...
  Não dê à criança definições verbais, mas ajude-a a observar o fenômeno, a compreender as causas, a perceber a lei de causa e efeito regulando todos os fenômenos da vida. A compreensão íntima das causas e efeitos deve vir antes de qualquer definição verbal.
  A definição verbal pode ser decorada e repetida sem que tenha ocorrido real compreensão do assunto. Aí reside o verdadeiro sentido da construção da inteligência, que provoca mudanças progressivas e gradualmente superiores de nosso modo de pensar. Da mesma forma, jamais cobre definições verbais.


   Vivências:
  A vivência deve ser uma constante em qualquer fase ou idade. Somente se aprende realmente aquilo que se vivencia.
  A aprendizagem implica em mudanças interiores, no modo de pensar, sentir e agir. E somente vivenciando as experiências podemos promover transformações interiores, graduais e lentas embora. Leve as crianças a vivenciarem as experiências, com interações mais amplas entre os elementos de mesma idade e de idades diferentes.


   Atividades de cooperação:
  Da mesma forma as atividades de cooperação devem ser uma constante em qualquer turma. Atividades em que as crianças dependem uma das outras para realizar, onde ela percebe que, ao mesmo tempo em que precisa do outro, o outro também precisa dela. Ela se sentirá valorizada, ciente de suas qualidades interiores, mas também ciente de que tem limitações, que precisa do outro.
  Procuramos assim conseguir um equilíbrio entre o orgulho e a valorização de si mesmo, conduzindo o indivíduo à verdadeira humildade de quem se reconhece pequeno, mas reconhece também que já possui qualidades, que pode colaborar, participar, trabalhar.
   A confiança em si mesmo é fundamental, o conhecimento de seus valores íntimos, a certeza de ser filho e herdeiro de Deus, Espírito imortal, dotado do germe da perfeição, faz parte do conhecimento de si mesmo e deve ser cultivado.
  A confiança, a fé em si mesmo difere do orgulho, tanto quanto a verdadeira humildade difere da falta de confiança que leva à omissão, a não participação. A coragem, a confiança em si, o reconhecimento de seus valores é profundamente necessário à evolução do Espírito, e precisa ser cultivado. O orgulho, a vaidade, é a visão falsa de si mesmo, de alguém que pensa que é o que realmente não é. Torna-se empecilho, obstáculo terrível à evolução do Espírito. Precisamos, pois, buscar o equilíbrio. E ele só vem da verdadeira visão e reconhecimento de si mesmo: "Sou filho de Deus, Espírito imortal, herdeiro da perfeição... mas preciso trabalhar, lutar para vencer meus defeitos e desenvolver as qualidades divinas que existem em mim em estado germinal".
  Procure também promover interações entre os elementos de diversas turmas, com idades diferentes. Se conseguir um clima de fraternidade, amizade e colaboração entre os elementos, o maior ajudará o menor, o que sabe mais, auxiliará o que sabe menos.
  Embora a importância do educador, o processo educativo não representa apenas uma interação educador educando, mas a interação entre as próprias crianças, onde elas se auxiliam mutuamente.
  A criança aprende através do seu relacionamento com o meio, ou seja, com tudo que a cerca, pessoas, objetos, experiências...
  A construção de um ambiente de cooperação, de fraternidade, é um desafio. Mas a sua necessidade é imperiosa. Afinal, o desafio foi proposto por Jesus quando disse "amai-vos uns aos outros..." Amar significa auxiliar, cooperar, ajudar... Estamos apenas propondo uma forma pedagógica de vivenciar um ensino de Jesus. Na verdade, o mais importante.


   Ambiente evangelizador:
   O ambiente evangelizador é indispensável. Mas como o leitor amigo já deve ter percebido, os itens aqui citados não sobrevivem isoladamente. O ambiente evangelizador depende, intrinsecamente, de se formar um ambiente de cooperação, de amor, de respeito mútuo, de vivência evangélica.


   Música:
   Trabalhar intensamente o sentimento através da arte. A música atuará beneficamente na vida sentimental da criança. Se possível, forme um coral ou grupo musical. Procure pessoas da casa que saibam tocar algum instrumento, como violão ou flauta e incentive-a a ensinar às crianças.


   Dança:
  Como vimos, na dança estamos trabalhando com a energia criadora do Espírito, que se exterioriza através da expressão corporal, educando o sentimento estético da criança. Na medida em que a criança cresce e se aprofunda na dança, estaremos trabalhando cada vez mais com suas energias anímicas, arrebatando-a para esferas superiores de sua vida espiritual, elevando seu padrão vibratório.


    Literatura:
  Ofereça leituras heróicas e românticas. O exemplo, a coragem, os valores morais dos personagens atuarão no desenvolvimento da criança. A compreensão de um conto virá dos sentimentos, das emoções provocadas. O conhecimento deve estar permeado com um enredo, dentro de um conto. As leituras exclusivamente voltadas para o intelecto devem ser deixadas para mais tarde, quando o jovem atingir a capacidade do pensamento formal e abstrato.


    A imagem:
   Entendemos aqui por imagem, a representação de uma ideia de forma assimilável em seu todo, através de uma analogia. Analogia não é simplesmente comparação, mas estamos levando a criança a "ver" e a "sentir" um fenômeno natural de maneira que ela possa sentir a realidade. A imagem permitirá a compreensão de elementos que apenas o intelecto, a razão ainda não está madura para compreender. As parábolas de Jesus continham ensinamentos profundos, mas colocados de forma tão simples que todos entendiam. A imagem também atuará no sentimento, auxiliando a elevação do padrão vibratório.


    O teatro:
   O teatro oferecerá enormes oportunidades de vivência, trabalhando o aspecto emocional da criança. O teatro leva a criança a vivenciar situações, sentir emoções que poderão ser por ela assimiladas e que depois quererá vivenciar na prática.


   Autoridade e amor:
  Da mesma forma, a atuação do evangelizador é primordial. Deve exercer uma autoridade embasada no afeto e no amor. O respeito mútuo deve ser uma constante.

 
 
 
 
 
 
Fonte: C.V.D.E.E.
EDITORIAIS
 
DIA NACIONAL DO IDOSO

A lei nº 11.433, de 28 de dezembro de 2006, em seu artigo primeiro instituí o Dia Nacional do Idoso, a ser celebrado no dia 1o de outubro de cada ano.

Dessa forma, pelo costume comemora-se em 27 de setembro e por lei em 1º de outubro.

JANEIRO BRANCO

Depois do outubro rosa e o novembro azul, surge o janeiro branco que é uma campanha, que permite dar uma visibilidade às questões da saúde emocional, debater e difundir uma reflexão sobre a saúde mental.

31 de Outubro: Dia do Evangelho

O dia 31 de Outubro agora no Brasil, após a Lei número 13.246/2016, fica instituído o como Dia Nacional da Proclamação do Evangelho e em seu artigo 20 fala sobre a ampla divulgação à proclamação do Evangelho, sem qualquer discriminação de credo dentre igrejas cristãs.



 
 
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